Pensentires em Prosas, Versos e Sonhares.

Voar junto e dar ASAS aos Sonhos, amplia possibilidades, de viver-se intensamente.

Textos





Nos levam?

 
Ah, o Tempo
Ele Não Para, não
Já disse o Poetar-Cantor*...
 
O Tempo, entrelaçado
Ao “Vento” existencial
Vivos, juntos, nos "levam"...
 
Nos levam, por calmarias e tempestades pela eternidade...
 
Nos levam, através dos tempos, Ressignificando o “VIVER”...
 





Frase
 
A Vida é a razão do existir...










 
***

Vamos PENSAR junto...


Penso que “Sem a Vida, não há o movimento do existir”...  E, VOCÊ o  que pensa?
 
 
“De acordo com May (1987), a obscuridade frente a nossa existência e às nossas tomadas de decisão é o aspecto mais penoso da ansiedade. Mas há um lado positivo: assim como a ansiedade destrói a consciência de nós mesmos, esta pode destruir a ansiedade. Isto é, quanto mais forte a consciência, de nós mesmos, tanto melhor podemos lutar e vencer a ansiedade. ”Quando muito intensa, a ansiedade é a ameaça mais penosa sentida pelo animal racional”. (MAY, 1987. p.34)

De acordo com RUDIO (2001) Ser, enquanto construção pessoal, é fruto da responsabilidade assumida com relação à própria existência, na busca de mantê-la e aperfeiçoá-la; é ter fidelidade para consigo mesmo, não querendo ser mais e nem menos que sua própria realidade, é buscar realizar-se dentro do possível, dentro das condições de seu existir no mundo.”
Fonte:  Publicado por: Charllyson Syrio Rego  https://monografias.brasilescola.uol.com.br/psicologia/o-existir-falta-sentido-dos-dias-atuais.htm








O Tempo Não Para
*Cazuza

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não para
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes, os meus dias são de par em par
Procurando agulha num palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
É, o tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
Mas o tempo não para
Não para, não para


Composição: Arnaldo Brandao


***
Imagens-Acervo pessoal
Juli Lima
Enviado por Juli Lima em 12/07/2024


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras