A enchente

Certa vez houve uma enchente que arrasou toda uma cidade.

O nível da água subira tanto que os moradores começaram a abandonar suas casas, utilizando botes e canoas para isso.

Um homem que dizia acreditar muito em Deus subiu no telhado de sua casa e ficou lá, esperando a enchente acabar.

Enquanto ele esperava, passaram vizinhos numa canoa que lhe disseram:- Vamos, depressa, venha conosco, senão você vai morrer! E ele respondeu:- Não! Deus me salvará! O nível da água subiu mais um pouco, alcançou a altura do telhado em que estava o homem.

Eis que passou uma outra canoa em que muitas pessoas gritavam:- Venha rápido! Você vai morrer! E ele novamente respondeu:- Não! Deus me salvará! A água já estava cobrindo o telhado quando passou um helicóptero que tentava resgatar vítimas.

O helicóptero ficou parado sobre a casa e uma corda foi lançada para resgatar o homem. Alguém no helicóptero gritou:- Rápido! Segure a corda para que possamos salvá-lo!

Mas novamente o homem respondeu:- Não! Deus me salvará!

Por fim, o homem morreu afogado, levado pelas águas da enchente. E foi para o Céu.

Ao chegar no Céu, ele se encontrou com Deus e disse:- Oh! Deus, eu acreditava tanto em Você!

Por que Você não me salvou?

E Deus respondeu:- O quê? Você nem imagina como foi difícil arrumar duas canoas e um helicóptero para tentar salvar você...-

Como na história, inúmeras 'canoas' passam por nós, tentando 'salvar-nos'. Ou porque não as percebemos, ou porque esperamos que a solução de nossos problemas venha por outros caminhos, acabamos perdendo-as, e com elas se vão nossas chances de dias melhores...
 Fonte: https://catequisar.com.br/mensagem/reflexoes/05/msn_116.htm





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E... REFLETIR

 #Deustamojunto#

Na condição de náufragos existenciais, boias nos são atiradas, “botes e canoas” passam, mas nada terá êxito se o querer não estiver no leme da vontade[...]
O mais triste é que sempre culpamos o outro pelo nosso “infortúnio”, desatino e sofrimento. Ignoramos o bom senso, e só queremos que a nossa “expectativa” ou “projeção”, prevaleça. Desconsideramos as “possibilidades” do outro. Queremos forçar uma reciprocidade que só está na nossa cabeça.
E então, agimos como o personagem da “Enchente”, aos socorros das rogativas, nos fechamos... E de quebra, nos vitimizamos e “culpamos” Deus!
Paradoxalmente, afirmamos que já não suportamos mais “sofrer”, porém, mergulhamos de corpo e alma, na “causa” da dor. E ai de quem tente nos fazer mudar o “foco”. Alegamos ser incompreendidos, afinal o nosso “sentimento” é “o maior do mundo” ...

SOS, “Tico e Teco”, Srs das “causas perdidas”!

Que tal um choque de realidade? (Tô precisada!)
Pois é, afinal quem gosta de sofrimento é masoquista (Tô fora dessa vibe!)...
Deus me dotou do discernimento. (até parece que não, mas tá aqui, gravado na consciência).
Sofrer ou não sofrer? (Tá, a gente sempre pede ajudinha aos céus, não custa tentar! Tem vez, que até faz chantagem emocional, vai que cola!) 

Quem não sabe que toda escolha é uma decisão pessoal[...] 

Na real, não sou a última bolacha do pacote! ( Até faço de conta!)

Mas, que venha o primeiro bote! QUERO sair dessa e de outras “enchentes” que vierem!

#Deustamojunto#