A VIDA dá “Xeque” ou “MATE”?

A VIDA dá “Xeque” ou “MATE”?

Você já reparou que somos colocados em "xeque" todo o tempo?
Variados são os “desafios”: pessoais, profissionais e sociais.
Chovem decepções, dores emocionais e situações aflitivas.
Saúde, baixa autoestima, questões financeiras e morais.
Um ser “religioso” diria que é o “espírito maligno” a lhe tentar... Um ser Racional, de certo que, olharia como uma lição da Vida, desde que tivesse consciência de que existem Leis Naturais que a tudo rege.
Um ser deprimido diria que tudo só acontece de ruim com ele. Um Ser otimista faria do momento um degrau para seu autoconhecimento. Cada um reage de acordo com as suas convicções e crenças e o “estimulo” é o mesmo, mas ninguém é igual ao outro, uns agem com serenidade e outros podem até entrar num processo de vitimização. De certa forma o “medo” é o mediador das atitudes. Uns baseiam suas escolhas no medo do “inferno”, outros no medo das consequências. E de onde vem o “medo”? O “medo” é físico? Instintivo? É racional? Do inconsciente ou metafísico*?
O medo é uma “realidade”. Percebê-lo e racionalizá-lo, compreendê-lo, é um ato libertador.
Não somos vítimas. Embora seja mais “confortável” acreditar que o “Mundo é nosso algoz”.
Já reparou que numa situação de conflito o outro é sempre a “causa”? Nos "defendemos", o tempo todo, quando a compreensão deveria ser a mediadora do “conflito”. Por que não analisar as versões? Porque ninguém pode sentir o que o outro sente, podemos imaginar, mas só quem sente sabe. Muitas relações desandam por falta de um olhar empático, o que eu vejo é o que é? O que é, é o que eu vejo? A percepção é pessoal, porque ela perpassa pelas experiências de vida de cada um. Ela carrega em si uma carga emocional que não se vê.
Porque o mundo psíquico lida com processos conscientes e inconscientes, sendo o inconsciente o nosso maior “território”. Lidar com as subjetividades requer muita Paciência e Amor. Por isso se diz que o amor é “transformador”, porque ele dá ao outro o direito de ser o outro, e não faz do outro uma marionete, ou cópia rascunhada de nós.
A Vida nos coloca em “XEQUE”, para que evitemos o nosso “Xeque-MATE”!

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* Definição de metafísica

A palavra metafísica vem do grego metàphysis, que significa “além da física” ou “além da natureza”. Os primeiros estudos sobre essa linha de conhecimento foram iniciados por Aristóteles, contudo, ele não utilizava o termo que conhecemos hoje. Em seus escritos aparecia o que definiu como “filosofia primeira”, ou seja, a essência de toda reflexão filosófica.

Foi o seu discípulo Andrôni de Rodes, no século I a.C, que organizou todas as obras a respeito desse tema, dando a elas o nome de metafísica. Com isso, Aristóteles passou a ser considerado o pai da vertente. No entanto, vale ressaltar que a procura pelo entendimento da existência do ser e o motivo das coisas serem como são, também já faziam parte dos pontos levantados pelos filósofos pré-socráticos e Platão.

A “filosofia primeira” ou metafísica, que serviu de inspiração para o surgimento de diversas teorias, inclui ainda as seguintes vertentes:

Ontologia – a ciência do “ser enquanto ser”, pois engloba todas as questões que trazem significado a realidade e a nossa presença no mundo.

Teologia – estudo sobre a existência e a relação de Deus com os homens e o mundo. Apoia-se na observação e interpretação dos fenômenos e tradições religiosas para compreensão da natureza divina.

Gnosiologia – ramo que se debruça sobre o conhecimento humano. O seu objetivo é o entendimento em relação a origem, essência e limites desse ato cognitivo.
(https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/filosofia/metafisica)