... no tempo do [eterno] PRESENTE
Qual a medida de distância e tempo das almas?
E em que "dimensão" s'encontram...
as almas?
Perdidos no tempo ou no infinito espaço estari'alguma?
E se um dia s'encontraram como se deu?
Ou será que "Alguém" não deu uma mãozinha, talvez?
Não, o raciocínio lógico não consegue "atingir" tais perguntas
E o jeito é apelar... para a imaginação
Lado-a-lado estamos
E ao mesmo tempo longe... um d’outro
Seria mesmo?
Nossas imaginações a que fazem nossas almas... “aladas”
E co’ela voejamos...
Ainda que nossos corpos no solo estejam
Oh! Definitivamente não consigo viver... sem minha imaginação
Ou, a utilizar d’um raciocínio pleonástico, não sou capaz de me imaginar
... sem a minha imaginação
Gosto do raciocínio lógico, porém prefiro a imaginação
E co’ela crio o qu’eu quero [tudo]
E co’ela também... amo
E no que minha alma, como antes disse, é “alada”
... vou ao encontro de quem... amo
E co’ele encontro
O meu amor que igualmente co’a sua alada imaginação
... também vem... ao meu encontro
Em que espaço-tempo
Ficamos?
Não sei!
O que sei
É que trago
Versos de lá…
Se somos quais crianças a brincarem de voar, oh! que sejamos, então\
São [no tempo] nossas histórias a s’encontrarem n’àquela viva esfera
... em que nela faremos a conjunção de nosso amor
Do verbo “amar”
a que será por nós conjugado
É real o meu amor
E o que ele transcende o tempo eis que se torna “surreal”
Mas sempre... verdadeiro
E o nosso tempo é este:
Se não estamos no presente o passado é saudade
E o futuro é desejo
No que nos transportamos para além do tempo
Ora voltando, ora indo
E sempre... no presente [eterno]... nos amando
Oh! tão bom quando podemos dizer um ao outro “eu te amo”
E jamais dizer algum dia...
“eu te amei”
O verdadeiro amor
Vive no tempo do [eterno] presente
Que, por ser justamente sempiterno, não provará a morte...
Sim, Amor,
Vivamos cada segundo
Neste tempo, o nosso sempiterno, tempo d`amar!
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