Bom dia! Li e reli a sua obra. Reflexiva abordagem e que pode ser um alerta. Enquanto a humanidade existir, existira a figura da mãe. E Lembrei de uma expressão que minha mãe Usava – Filho de chocadeira. Uma analogia, que quando criança eu não compreendia. Ouvia, mas não fazia sentido pra mim. Pensava, claro, nas galinhas do quintal... Mas, na época, minha percepção era positiva, afinal, galinhas chocavam seus pintinhos. Pintinhos que elas ensinavam a ciscar... Pintinhos que cresciam e se tornavam, frangos, galos e galinhas... Aumentavam a produção de ovos e faziam a alegria dos domingos, com frango e macarronada... Mas, com o tempo, entendi, o que minha mãe, queria dizer. O contexto, era bem outro... As galinhas seguiam seu “destino”... Mas, nem sempre quem engravida, se torna mãe. Como vc bem disse, e na minha particular compreensão, ser mãe, não basta parir. Ser mãe, não basta engravidar. Ser mãe, não basta doar o óvulo, ou emprestar o útero. SER MÃE, é ter uma relação estreita de afeto e validar a convivência. As Mães que adotam, se fazem MÃES, por amor e se doam na relação. As mães que abortam e abandonam ou matam, e as mãos que passam a bola, e terceirizam a criação da parição, se pode chamar de mãe? Observo, que para certas situações, há uma maquiagem, da real... Como dizia a minha mãe, “se enfeita o pavão”... Eu, detesto a frase: ”Ser mãe é padecer no paraíso”, me engana que eu gosto... SER mãe, é amar o próximo, como a si mesma, e assumir compromisso vitalício com a Vida. SER mãe é muito mais se se deixar fertilizar, sem querer. E, depois, se descartar do novo ser, alegando que é a dona de seu corpo. Esquecendo que o novo ser, não merece ser condenado, pelo “esquecimento” ou momento de prazer. Ser mãe é...  AMAR incondicionalmente, mas ter a lucidez de educar para a Vida e o Mundo. Bj poesia