[Não compreendo o absoluto, convivo com a relatividade…] (Dueto) “Só sei que nada sei” A frase de Sócrates Martela meu pensar... “Só sei que nada sei” Sabedoria e humildade A repercutir pelo tempo... Numa pequena frase Uma grandiosa Lição... Aceitar o não saber Para se permitir Aprender... Pensar E repensar Tanto quanto possível... [Refletir, abstrair Expandir horizontes... “Só sei que nada sei” O saber me atrai... O conhecer me instiga... “Só sei que nada sei” E o que sei de sentimentos? Sigo Sócrates, sem me envergonhar... E, se nada sei... me “desafio” Quero conhecer, aprender sobre... Sei que sinto, mas não sei de onde eles vêm Sei que os sentimentos São característicos Do Ser Humano... Sei que o Sistema Límbico Nos dão conta deles, Como um “tradutor” (simplificando) Sentimentos são subjetivos Se inatos, instintivos ou construídos Não importa, que não sejamos sociopatas... Porém... Há robustas evidências De que não existe um sentimento único, Pois é, ele é, naturalmente, plural, multifacetado Ah, nossos sentimentos! Que sei dos meus? Recorro a Sócrates “Nada sei”... Damos vida aos nossos sentimentos E a eles... nos entregamos de corpo e Alma... (ainda que nem tantos [deles] saibamos)”Nos atiramos”... O que sei de meus sentimentos? Repercuto Sócrates, “nada sei”, apenas sinto. É até estranho...Como se sentir, um sentir que não se sabe? [Essa nem Freud explica... Estudiosos da neurociência... Pesquisam a relação dos sentimentos Co’a emoção... Suas dimensões fisio-neuro-cognitivas... Há uns padrões neurais... E o interessante é que observaram Algumas reações emocionais em animais... [Será o instinto primitivo atuando? Não ria, me lembrei da novela Pantanal... Há sentimentos que desencadeiam Em mim reações bem “animal”... Talvez, meu sistema límbico Tenha um defeitinho De fábrica... Minha impulsividade É bem, trem sem freio... Somos "donos" de nossos sentimentos Ou eles, são os nossos "donos"? Sei lá! Quem o saberia responder? Quem poderia interpretar o que [agora] sinto? Seria inteligência?... ou os hormônios?... ou mesmo a imaginação? Confesso que não sei [de nada] Não esqueço de Sócrates... “Só sei que nada sei” Sinto-me desperta para uma vida que outrora de mim s'escondia Nesta mesma vida qu'eu deixava passar (apenas) e não a vivia... Vida, Não vivida... Quiçá, sobrevivida... Não sei descrever o que eu sentia... E por que me deixava Levar... Sentimentos existem, Muitos deles, à revelia de nós E são reais... e mexem com a gente... Sentimentos, são abstratos E subjetivos, mas nos arrebatam... As reações e emoções, ainda inexplicáveis... Parecem querer brincar Com a inteligência Da gente... As sensações São “concretas” e observáveis... O Coração acelera, a pele eriça, a respiração se altera... Quem é dono de quem? O sentimento mexe com o corpo Ou o corpo reagindo desencadeia o sentimento? E deste meu vivo e diferente sentimento qu'eu tenho Ou “ele”, o sentimento, me tem, também não sei... E a “fala”, emblemática e instigante, de Sócrates Continua a repercutir em meu pensar “Só sei que nada sei” Não compreendo o absoluto, mas convivo com a relatividade… Juli Lima e Cássio Palhares *** ONG NAMO, GURU DEV NAMO (ouça) *** *** *** Imagens-Google (https://esesp.es.gov.br/Media/esesp/Apostilas/Demandas%202021/Intelig%C3%AAncia%20Emocional.pdf) Juli Lima e Cássio Palhares
Enviado por Juli Lima em 04/06/2022
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