![]() [EXISTIREM... EM COMUNHÃO] (Dueto) Novo dia Um acordar de novo... Na roda dos dias Existências se entrelaçam Vidas passam... A cada embate Um novo capitulo É escrito... A cada cotidiano buris invisíveis talham o Ser... A fragrância e a beleza de que s’esculpiu em sua forma Nos contornos que a desenharam e na mística de seu perfume Oh! Qual foi o notável artista qu'então a criou? E... por que assim o fez? Apenas por fazer? (ao qu’eu não creio) Visto que, na criação Não há desrazão... E, portanto, eis que o ser Em questão, qual linda flor Desabrocha divinamente Doando à Vida O melhor de si... [A existir... Todavia, que pena! A que no tempo do exílio Da alma amada se separou... Mas, quem sabe, um dia, o reencontro se dará E viverão d'outro modo (diferente do que estão agora): Na reciprocidade das vidas... qu’em verdade, são uma só unidade... E não viver, jamais, só... para si mesmas ou uma d'outra distanciada... [Mas sim, uma pra outra E na outra... Quantas vezes, essas almas, no exílio, não sonharam com esse instante De divina comunhão? [Quantas vezes? Ah! Desde o início dos tempos... Decerto! Quantos desejares repercutiram No místico pulsar que a todos chama Na comunhão de vidas a se fazer... em tudo Unas... Abençoadas Almas Que aos pares no tempo se unem (ou que deveriam se entrelaçar) Quais vivos corações em uníssono a baterem... [Despertando O prazer... E neste coexistir, oh! inegável permuta: Das mãos que regarão su’as peles Na avidez dos anseios Mútuos... A então retribuir Co’amor O gozo De existirem... Em comunhão. Juli Lima e Cássio Palhares *** ![]() Música de harpa (ouça) ![]() *** *** *** Imagens-Google Juli Lima e Cássio Palhares
Enviado por Juli Lima em 28/05/2022
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