[Acredite, ou melhor, CREIA!] (Dueto) Fomos feitos para transcender e, quem sabe, chegar ao impossível Fomos criados para superar o que [hoje] somos Mas, para isto é preciso... acreditar Fomos criados para a PERFEIÇÃO! [Acredite, ou melhor, CREIA! Por que tantos querem roubar... meus sonhos? Sim, por que querem que (em meus anseios) eu não acredite? Eis que que chegam de mansinho sem qu’eu ao menos perceba E dizem aquelas palavras: “É uma utopia!” “Você não vai conseguir... nunca!” [Pois é, assim, na lata! Sem anestesiar Nunca! Na linguagem comum, a ser um advérbio de tempo A que também pode ser traduzido por “jamais”, “de jeito nenhum”, “em hipótese alguma”... E que não pode ser... admitido “Nunca” [Dá um aperto na garganta... (respiro fundo, seguro a onda...) Quantas vezes você já ouviu estas palavras? E pela boca d’alguém a nos dizer a qu’em seu íntimo quer na verdade dizer: “Eu não quero que você consiga” [É mesquinhez a rodo... A gente fica “passada”, Tentando entende a lógica De se jogar areia no bolo d’alguém... Será inveja? E, por que se tem inveja de alguém? Onde fica a empatia numa situação dessa? Nessa hora, o silêncio, não seria Um ato de generosidade? Ninguém é obrigado A torcer pela gente, Mas por que Desencorajar Ou mesmo Torcer Contra? Será que alguém Sente prazer em jogar cal Em sonhos e desejos de outros? Será que se ignora A responsabilidade que se tem Com o que se diz pra uma outra pessoa? Pois é, Há quem jogue água Na “fervura” de alguém sem pensar... Por quê? Posso cogitar... Mas, seria leviana em afirmar... Então, apenas, reflito Empaticamente... Eu, mesma, já disse Um NUNCA, algumas vezes e em vários contextos... Mas, eu nunca disse um nunca Para arrancar as asas Dos sonhos De ninguém... [“NUNCA”? Nunquinha! “Nunca”! Não tenho bola de cristal... E afirmar o que não sei... (não faz a minha cabeça) E, “nunca”, seria o mesmo que “impossível” (na aplicação d’uma ação no tempo)? Caso sim, talvez devesse ser substituído pela expressão “não agora”. No que, portanto, se diria: “não agora”... Pelo que uma coisa, dado às suas condições, pode não ser realizável agora... Mas que poderá n’outro momento, vir a ser... Quiçá, no período em que suas condições a favoreçam... [Tudo muda o tempo todo... Quem “nunca” mudou de opinião? Tudo é feito de mudanças, o mundo vive em constantes transformações... E assim, o que era impossível ontem, pode ser possível hoje (dependendo das condições) Com certeza há quem acreditou [um dia] que o homem “nunca” ... viajaria para fora da terra Enquanto hoje, mesmo que ainda, disto duvide Há evidências robustas e documentadas sobre voos espaciais... Negacionistas existem e existirão sempre... Ao se pensar no universo da humanidade Não se pode pensar em unanimidade, Pois vivemos mergulhados na Diversidade... Então, caso alguém venha me dizer um “nunca”, não darei a ele ouvidos, darei sim, “Beijinhos no ombro”... “Nunca” É uma palavra que não deveria ser [nunca] usada ... quando houver uma “possibilidade” Fomos feitos para transcender e, quem sabe, chegar ao impossível Fomos criados para superar o que [hoje] somos Mas, para isto é preciso... acreditar Acredite, ou melhor, CREIA! Juli Lima e Cássio Palhares *** Música de Sergey Grischuk (ouça) Quem é capaz de me dizer por que escolhi essas imagens? Esclareço que elas têm em comum, uma forma. E qual é a forma que desejei dar enfoque com elas? *** *** *** Imagens-Acervo Pessoal Juli Lima e Cássio Palhares
Enviado por Juli Lima em 16/05/2022
Alterado em 16/05/2022 |