![]() ![]() [Almas vendadas...] (Dueto) Por que se deixam guiar pela ganância? Rasgam as entranhas da Terra Sem remorsos... Sangram Com o mercúrio Os rios, garimpando Ou sem tocar a Terra Investem em ações De mineradoras... [E essas... Degradam E, em nome de “um progresso” Com seus resíduos poluem e matam, a fauna, a flora e a gente... Todos, ávidos E cegos pela riqueza E pelos lucros, não valorizam a Vida... [Maldita ganância! Ouro... e... prata e outros minérios... Quem seria “digno” de tê-los [para sempre]? Decerto não o ganancioso E, “para sempre” é muito tempo para quem é “mortal”! Ouro... e, ...prata ... e outros minérios... Tão buscados por todos Dos qu’entesourar querem impermanentes riquezas na terra (que os ladrões roubavam e as traças, vorazes, devoram e consomem) ... Tão ilusórias (“riquezas”) Algumas, com o tempo enferrujam ou viram latas... (e se não se deterioram, NINGUÉM daqui leva...) O que é da Terra, nela fica... Ela, é digna de Ter... Nada cobra... E tudo de si Doa... Nada tira de ninguém... (empresta) E a ninguém corrompe... Ela, a Terra É naturalmente solidária... E, incansavelmente, sempre se doa... E, nós, humanos ... de Almas vendadas... Ainda, não aprendemos co’Ela... ( Nossa Mãe Terra) Acreditamos na eternidade do efêmero E por assim o sermos entregarmos (por nosso credo) nossas vidas E co'as migalhas buscamos saciar nossas almas Embora para a alma só o manjar do Eterno a satisfaz E jamais com cois’alguma deste tempo ...e mundo [As Lições da Natureza (Da Mãe Terra) Se ignora... Queremos ser “ricos”... Se vive e se move céus e terras Para acumular riquezas... Mas, qual é a “verdadeira riqueza”? Acumulando-nos de “misérias”, Que vedam almas, é fato... E, então, trava-se batalhas, incansáveis, disputando c'outros quem mais "ilusões concretas” possui: Dinheiro... poder...prazeres... fama... gozos [Muitos convivem com a insônia... Não se pode “perder tempo”... É preciso “investir” E, ter... Sim, Vivem Para ter... Canalizam suas ações Para satisfação Dos sentidos... E como desumanos ficam em nome do egoísmo que não permite ... que c’outros delas compartilhem (quando os tem) E como muitos mudam, da água pro vinho, depois de afortunados ficarem! Egoisticamente... Só, arquitetam como lucrar... (Cifrões e mais cifrões) Não se importam com os outros... Será que um dia tirarão as vendas de suas Almas... Olharão para o céu... Para a Natureza E farão o caminho inverso? Até quando se ignorará o alerta: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e os ladrões minam e roubam.” Mateus 6.19 ? Será que as tantas aflições Que se apoderam dos que s’entregam (somente) ... ao ouro e a prata (a ajuntar “tesouros”), um dia, os “despertarão”? Oh! Almas vendadas! Nós somos filhos do Deus vivo Quereis outra honra maior qu’esta? E, se somos, Herdeiros dELE não somos... “mendigos” O tempo urge... Tiremos as vendas Oh! Almas vendadas! Juli Lima e Cássio Palhares *** ![]() Titãs - Epitáfio (Ouça) ![]() *** *** *** Imagens-Acervo Pessoal Juli Lima e Cássio Palhares
Enviado por Juli Lima em 06/05/2022
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