[E quem está a buscar... por Deus [agora]?] (Dueto)

[E quem está a buscar... por Deus [agora]?] (Dueto)

Olho
para o “CÉU”
Atrai-me o Universo...

[Essa sensação de infinitude...
Me encanta...

Percebo...
o ilimitado espaço
Inconscientemente, procuro por “ALGO”?

Procurar... (look for)
Olhar para... (look at)
Buscar… Search for

Olhar para o além seria o mesmo que “procurar”
So, search for… (então, buscar…?)

E olhar!... seria o mesmo que ver?

[Decerto que não!

Olho e posso não ver...
“Vendo” posso
Enxergar...
(Até de olhos fechados...)
E de olhos (físicos) fechados
Mergulho, de Alma, no Universo
Que vislumbrei
Por instantes...

[Deixo-me arrebatar pela imaginação...

Buscar... procurar... tentar achar...
O quê?
S’eu quero “encontrar” será qu’eu sei o que desejo... achar?
E poderia alguém viver sem nad’aqui “procurar”?
Se perguntamos não estamos a buscar por alguma resposta?
E tu, o que procuras [aqui]?

[Aquele que vislumbra o que procura
Um dia vai encontrar...

Qual a “procura real” de cad’um?
Com certeza não é a mesma de todos
Muitos buscam pela glória e riqueza (a maioria)

[Basta observar as filas das loterias...
Parece que se associa a felicidade
À riqueza...

E, há o marketing
Que instiga o consumo
“As propagandas vendem sorrisos”...

E uns poucos, talvez,
Pensem diferente e optem
por uma vida mais simples e reclusa
(evitam exposições)
Muitos estão à procura do amor de suas vidas
E há quem prefira estar sozinho
O agonizante enfermo a desejar a vida
E outros a querer dela fugir (no que suicidam)

No que se conclui
que as buscas e procuras
se diferem de pessoa para pessoa...

Procuraria alguém de fato a Deus,
mas que não se arrependesse
... de seus pecados?

E se não existisse
A “figura do pecado”
Haveria buscas de “salvação”?

[Deus é uma “tábua de salvação”?

Olho para o escuro
firmamento nest’hora
É madrugada ainda...
Muitos dormem...
Ou será que não?

Dirijo os meus olhos para o desconhecido, sei lá!
Neste mundo e tempo em que busquei pela felicidade
Todavia, eis qu’ela s’esquivou... de mim, será? Não! Claro que não!

A felicidade
Não depende de pagas
Não atende à promessas vãs

A Felicidade e o Amor
Estão ao alcance
De todos...

[Não há privilégios
Nem privilegiados sob o “Céu”...

Quando o astrofísico olha para o céu não está-lo-ia
... a procurar por “ALGO”?
Que será este “ALGO”?

Sempre que fito o céu
Não estou a buscar o Criador,
Pois que Ele, eu encontro dentro de mim...

E Deus! É “ALGO”... ou “ALGUÉM”?
E quem está a buscar... por Deus [agora]?

Juli Lima e Cássio Palhares

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