[Foi ele que me descobriu...] (Dueto) O Sino Toca... Parece estar a tocar dentro de mim... Não abro os olhos, mas desperto meus sentidos... Inspiro profundamente Deixo a mente Vibrar... O sino Eu Vibramos... Ao som do sino Alma desperta Vibrante... As células de meu corpo (todas) Ressoam (acompanham a vibração do sino) A mente se expande, não mais é, o sino da igreja que ressoa... Vibro Nas místicas ondas... Do Amor... Minh’alma vibraaaaaa A mente Em onda Se expande Sinto As vibrações d’Universo... Sinto o ecoar do amor em mim... EU vibro... Ah, o Amor... O Amor? O amor! Inebriante E divinal Sentir... Será, ELE, o Amor Uma invenção dos sentidos? Será, Ele. O Amor... A marca do Criador Em toda a Criação? Pois que é Inegavelmente Uma “Força de coesão”? Chamo de Amor, Mas não importa A palavra, é força Natural? Age como um aglutinador Um imã cósmico... Energia Pulsante... “VIVA”... [Ah, O Amor... É criado... ou... descoberto? Quem com toda a sua crítica poderia responder? A maioria s’encontra dormindo... no tempo A maior parte acha o amor... uma perda de tempo Na vida de hoje infelizmente é assim O direito de amar quase ninguém reclama quando lhe tira E fato: o mundo agora destruiu a noss’alma A fazer de todos somente peças d’uma engrenagem sem vida Em que aqui só “servimos” para trabalhar... e morrer Exclui-se, pois, o amor Onde só uns poucos corajosos dão às costas para o mundo E, por isso, querem provar do néctar... do amor Mas, qual o verdadeiro [amor]? Aquele que é criado ou o que foi... “descoberto”? Não sei s’estou desperto ou dormindo Não sei se o amor é um sonho ou se é real Deveras q’eu não sei Todavia, confesso que pelo amor... procurei E m’estrepei (praticamente em todas as vezes) Seria, quiçá, eu o estava “criando” em minha mente ... qu’eu a alguém amava? Não sei E foi tanto tempo em que destarte fazia Queria eu “possuir” a quem achava que amava? E quantas vezes eu somente acreditava (que amava)! E quantas vezes [com quem estava] fingia que me amava! Deste falso amor a ser tão apenas uma “criação mental” minha Então, concluo que o “amor criado” é falso? Acredito que sim Deixei, pois, de procurar... pelo amor Como a quem se adentrou n’um buraco negro (escondido a qu’estava no espaço-tempo) Como qu’entregue à inação de ser um’alma desinteressada por tudo Desiludi-me com tudo, então!? Onde notei que os antigos fantasmas qu’eu criara não mais me afetavam Mas, e não é que no andar distraído e desatento o amor veio Como é bom sentir sobre a minha face o clarão do dia! Nest’estado místico em que só quem ama conhece Do amor que me descobriu Do verdadeiro amor... E assim não fui eu quem descobriu o amor Foi ele que me descobriu... Juli Lima e Cássio Palhares Flauta, Sinos Tibetanos e Sons da Natureza (ouça) [Foi ele que me descobriu...] (Dueto) Cássio Palhares e Juli Lima (Click) *** *** *** Imagens- Acervo Pessoal Juli Lima e Cássio Palhares
Enviado por Juli Lima em 20/03/2022
Alterado em 21/03/2022 |