![]() ![]() [AMOR PLATÔNICO...] (Dueto) Li Em um poema E a alma se dizia Feliz por amar assim... E eu? Amaria platonicamente? Ficaria feliz, por simplesmente amar? Amar Platonicamente Amar de Alma, sem conjunção carnal Será o Amor Platônico, o amor do futuro da humanidade? Ah, não pirei! Apenas me permito Pensar e pensar e pensar... Tudo que existe (Sem ser fundamentalista) Tem uma razão de ser e existir Que o Amor É um anarquista Quem ama bem sabe... Não pede licença. Não puxa a cadeira Sem cerimônia se deita... Se faz Dono do “pedaço” Do pedaço? Não do “inteiro”... Ele É envolvente Sabe que é unanimidade... Está Em cada célula De cada ser da Criação... Está em nosso DNA... Amor... Não importa o jeito... Ele, é o ponto de partida e de chegada... Não há um sentir igual... E eu gosto disso... É ímpar! E talvez seja essa característica Que nos leve a buscar Ressonâncias... A completude... O estar n’outro A reciprocidade As individualidades Numa unicidade se completam... Ah, o Amor Com as suas químicas... Atrai, então enlaça, transforma... Amor... Amar de Alma Amar de Alma e Corpo Amor Sentimento Sublimado e Divino... [Será o Amor Platônico, o amor do futuro da humanidade? (me pergunto outra vez) Será o Amor platônico A Transcendência do Amar Que conhecemos? Ou então uma forma de Amar? Seria, platônico o amor de Francisco e Clara por não haver conjunção física? Por existir na dimensão do imponderável? E por que haveria de ser [platônico]? O amor entr'eles era real, vivo, pulsante, químico... Mesmo embora não estivesse n'uma "concreta dimensão" Só porque uma temporal distância aos amantes separa ... não estariam "amando" da mesma forma? O amor é um substantivo que a maioria não provará de seu sabor Assim como "amar" é um verbo que quase ninguém sabe (em suas vidas) conjugar... Ah, Francisco e Clara Que Amar transcendental... E, EU? Eu AMO... Não como Eles... A M O... Tentei vestir o Amor Platônico... Devo ter escolhido um nº menor, não fechou... Olhei no “espelho” Não! Não me vestiu bem... As células, fizeram coro com a mente... [Tira! Tira! Tira! Não me fiz de rogada... Pronto, Tirei! Respirei aliviada... [O Amor Platônico não é pra mim! (neste agora... Definitivamente não me caiu bem Não sei... No amanhã, quem sabe?... Por hora, deixa quieto) Tudo é dinâmico Tudo muda e se transforma... Nest’instante apenas, “sei que nada sei”... (Sócrates é demais! Não ficou no passado) Mas eis que hoje caminhamos agora, Nós (Você e Eu) (inseridos em nossas "breves" horas) Minh'alma e su'alma Cada qual ávida pel'outra O que é o nosso tempo neste mundo, meu amor? Nossos saborosos instantes Mas que sempre a caminhar conosco estão (na mente, no pensamento, na memória) Nossas volúpias... Nossos prazeres... nossos gozos N'um tempo [real] a que fizeram E nest'hora o que mais queremos é repeti-los Todo o nosso amor, vivo e quântico A qu'escrevemos n'alma... uma d'outra Talvez o tempo deseja qu'esperemos a "noss'hora" Então, que peçamos [agora] à Eternidade... paciência... Pois que... Nossas intensitudes e avidezes Não se encaixam num “Amor Platônico”... Juli Lima e Cássio Palhares ![]() Tarzan — No Meu Coração Você Vai Sempre Estar | Ed Motta (ouça) ![]() *** *** **** Imagens-Acervo Pessoal Juli Lima e Cássio Palhares
Enviado por Juli Lima em 18/03/2022
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