[E, nos reencontraremos...] (Dueto)

[E, nos reencontraremos...] (Dueto)

Não estamos surpresos com o agora
Sentimos o tempo do Universo
Dois tempos em um

Um ontem
Que deixou saudade
“Aquela saudade inexplicável”

Um hoje
Que se faz o agora
O nosso tempo quântico...

Por que não envelhecemos, meu Amor?
Olhemos para o tempo...
O “nosso tempo”

Não é o exterior que vemos
Por mais vivos olhos
Tenhamos...

Nos vemos
Pelas retinas do amor
Nos enxergamos c’olhos d’almas

Pois é...
Almas não envelhecem
E, não envelhecemos enquanto nos amamos

O Amor não admite envelhecer
Visto que, elixir da juventude, o é
E assim, sentimos a eternidade em nós...

[Eternamente
Jovens pra amar...

Os galhos secam
Enquanto o tempo... Passa
E sofre a metamorfose natural...

As páginas do livro
Amareladas ficam...
Enquanto o tempo
Por elas passa
Passa tudo...
no tempo...

Mas, aquele que ama
E se permite viver
O amor...

Esse tem a benção do tempo...
Não envelhece
Por dentro...

[Então... Jovem é!!!

[Parece doidice
Mas não é...

Quem em toda sua labuta consegue
Ser mais forte... que o tempo?
Oh! Eis que alguns
se afogam
Em seu suor
Ou até
naufragam
em suas lágrimas...
Mas, não se entregam à solidão...
Instintivamente, buscam
o amor...
Em no amar, validar
A existência...

O último suspiro coroará a existência
Se o derradeiro pensamento
For de amor?

[Ah, o Amor!

E as Almas alimentadas
pelo rancor e pelo ódio
O que as impedem...
de amar?

[E, há tantas?

Visto que muitos odeiam
Eis que rapidamente envelhecem
Desperdiçando aqui o seu precioso tempo

[Humana cegueira...
... e as escolhas de cada um...

Amor, e quando chegar a cad’um de nós a noss’hora?
Deixemo-nos embalar pela eternidade...
E, decerto que não morreremos...

Cairemos no sono da “Bela Adormecida”?
Dormiremos, oh, sim! E, em nossos sonhos
Nos reencontraremos...

Por amar, atravessaremos os portais da Vida
...sempre
E, nos reencontraremos...

“H” e Juli Lima