Pensentires em Prosas, Versos e Sonhares.

Voar junto e dar ASAS aos Sonhos, amplia possibilidades, de viver-se intensamente.

Textos




[Qu’estranho!] (Dueto)


Se acordo “Estranha”
Eis que tudo
Estranho...

Qu’estranho!

O tempo é único... em todas as horas
Porém, sentimos nossas horas passarem... tão depressa
Por que fogem de nós?
Estranha coisa!

Qu’estranho!

Por que fogem?
Horas fugidias que tanto
Desejamos agarrar...

Qu’estranho!

Agora fogem
E ainda estão
Vívidas em nós

Qu’estranho!

Será
que fogem,
Se deixam vivas pistas?

Qu’estranho!

Parecem até brincar...
De gato e rato
Horas brincam?

Qu’estranho!

Se escondem
De nossos olhos a que depois...
se deixam encontrar...

Qu’estranho!

Por que o esconde-esconde
Se deixam pistas
para passos ansiosos?

Qu’estranho!

Se entre as horas do comprido espaço (que muda... o tempo todo)
Mas que jamais nele muda... o nosso amor
As horas a nós se entregam...

Qu’estranho!

Por que se negam às mortas almas
que se arrastam atrás de seus deuses frívolos
Que desconhecem a felicidade perene... do amor?

Qu’estranho!

Se negam
aos pés que rasteiam à procura do que alegria não dará
(Não a alegria eterna)

Qu’estranho!

Se negam aos ouvidos
que desconhecem a doce melodia dos que se amam
Se negam aos instintos afoitos, por que?

Qu’estranho!

O beber do cálice da desgraça,
quão parece ser duradouro... o seu tempo
Oh! Que triste sorte a de tantos neste mundo!

Qu’estranho!

Quisera Vida a que fosse o contrário:
Que os amantes sentissem um tempo que não passa
E que para os infelizes fosse – o tempo – então mais rápido!

Qu’estranho!

Ah! quem dera se assim fosse... para ambas!
Mas, verdade seja dita, meu amor, a que repito:
Como nossos tempos passam tão rápido!

Qu’estranho!

Correm velozmente as duas brilhantes estrelas
Mas qu’estranho! ao que mesmo luzentes eis que s’escondem
Estariam revestidas de negrume ao que no escuro não se veriam?

Qu’estranho!

E, por que se ocultam, às vezes, uma d’outra?
Estariam, quem sabe, a brincar de s’esconder?
E quais cometas eis que deixam cair cintilantes faíscas
Ou seriam, na verdade, lágrimas?

Qu’estranho!

E a lua, envolta pela luz do sol, as contempla naquel’hora
E delas – as fúlgidas e infantes estrelas – ri
A sorrir de suas travessuras

Qu’estranho!

A que, às vezes choram por crer que uma d’outra se perderam
Ainda que não passou tudo d’uma simples brincadeira...
de esconde-esconde
E nada mais...

Qu’estranho!





Fausto de Deus e Juli Lima
[31/01/21]



















Muito Estranho (Cuida Bem de Mim) · Dalto (Ouça)







Paula Fernandes - Pra Você (Ouça)














Fausto de Deus 
Obrigada
Pela parceria

(Click!)


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Imagens-Google
Juli Lima e Fausto de Deus
Enviado por Juli Lima em 31/01/2021
Alterado em 31/01/2021


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