[O Tempo a tudo assiste...] (Dueto) Tempo? Qual tempo? Biológico e certinho? Psicológico e doidinho? [Ele, sempre Ele... Dentro e fora de nós... Nunca linear... [O Tempo a tudo assiste... Sempre transbordando contrates... Como se desejasse em milésimos De segundos uma eternidade Oferecer... Em por conta desse tempo (ampla penumbra do universo) De dubiedade e subjetividades O nosso caminhar nos parece mais lento rumo à perfeição... [O Tempo a tudo assiste... O Viver... Sim, o viver hoje... o hoje Sem esperar... o dia vindouro, o agora... E navegar... sobre o manto escuro do cosmos Pensa... O Espírito é criado... Colocado em um útero... [Pulemos o “elo perdido" Nascemos de cavernas E em cavernas... [Singeleza e “inocência” ... Porém desejantes e buscantes De um tudo conhecer [O Tempo a tudo assiste... Não desavisados, podendo escolhas fazer... Mergulhamos no plasma quântico do Tudo Ansiamos voar às alturas... infinitas Imaginamos e ousamos, como a que acoplados com asas de águia... Ou da Poesia (Asas imaginárias ou de fantasia) [O Tempo a tudo assiste... Tempo curto de profundo mergulho na carne por conta do ambiente... Então, quantas vezes, homens primitivos? Nesta inquieta existência que tanto nos agita... [O Tempo a tudo assiste... E assim vai... A seguir o tempo... em sua cadência... em seu compasso... Auroras após auroras Ocasos após... ocasos Sem nenhuma pausa Sem qualquer repouso [O Tempo a tudo assiste... Almas que se encontram no tempo Do tempo que se fez um brinquedo de esconde-esconde Almas que se reencontraram [O Tempo a tudo assiste... Quantas primeiras infâncias foram necessárias para que se adquirisse o conhecimento para avançar? [O Tempo a tudo assiste... E nós, neste agora, Ainda questionando e inquirindo O tempo... Pensando e refletindo... (sem outras respostas) Até cogitamos serem o que pensamos invencionices nossas... [O Tempo a tudo assiste... Impassível é que não é... Está sempre avançado... Ora, como rolo compressor, Ora nos acalentando qual Generoso protetor... [O Tempo a tudo assiste... Se fossemos duas ex-serpentes, Conhecedoras do paraíso, N’agora numa gaiola, O que faríamos? [Não me olha assim! (É mito, olhos de serpente Não hipnotizam, responda!) Eu não faria como o Tempo que a tudo assiste... Te beijaria e proporia que fugíssemos... Então, beija-me! [O Tempo a tudo assiste... Fausto de Deus e Juli Lima [28/11/20] Bésame Mucho · Andrea Bocelli Fausto de Deus Obrigada Pela parceria (Click!) *** *** *** Imagens-Google Juli Lima e Fausto de Deus
Enviado por Juli Lima em 01/12/2020
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