![]() HOMEM, se toque AME-se Previna-se Queira-se bem Ao câncer de próstata Veementemente dia não Aja com consciência e amor A Prevenção não macula, o Câncer mata Homem, Novembro Azul é todo seu. Se toque! Carlos Silva Novembro azul. A luta é de todos. Questão de atitude (click e ouça!) LITERATURA DE CORDEL Carlos Silva CAMPANHA NOVEMBRO AZUL “Uma questão de atitude Cuide bem da sua saúde” Na casa de Juão Putêncio Alguém foi lhe visitar Todos vestido de branco Com máscaras pra evitar A contaminação do vírus Que estava a se espalhar Senhor João boa tarde Como está a sua lida Tá se precavendo bem Nessa terra tão querida? Eu vim falar de uma campanha Pra cuidar melhor da vida. O Senhor tá urinando bem Ou tem alguma dificuldade Já fez exame de próstata La no posto da cidade? O senhor tem que se cuidar Por conta da sua idade Esse negoço de “prosta” É que o doutor incarca o dedo? Não gosto nem de falar Quanto mais de manhã cedo E lhe confesso que eu Não gosto desse enredo O Agente foi explicando Que isso é uma prevenção Que com um simples exame Pra esse tema em questão Seria feito sem o toque Disso não tinha precisão Mas é melhor prevenir Do que então remediar É um ditado bem antigo O Senhor já ouviu falar Pois essa doença mata Sem medir tempo e lugar Juão Putencio encarou Os visitantes e disse: Isso é coisa do capeta Que inventou essa “Inventice” Butar o dedo no botão Eu não permito essa tulice La vem essas modernagens São elas que me consomem Maquinas que ver por dentro Então outras atitudes tomem Inventem uma para o reto Pra não tocar no anel do homem É muita “Humilhatividade” Esse fato eu não aceito Cume qui a pessoa estuda Sendo cabra de respeito Pra depois enfiar dedo No traseiro do sujeito? E se o cabra gostar Do jeito cás coisas tão Tudo aqui tá revirado Mudando de posição Esse “inzame” é sem vergonha No meu, não metem dedo não Eu como abroba todo dia Inda mastigo a simente Essa doença não me pega Nem mermo se ela tente Eu cá estou privenido Disso não caio duente Minha amada vovó Dotô Ela tinha muita sabença Que aprendeu com os índios Lá das bandas de Olivença Ela tinha receita pra tudo E curava qualquer duença Mas eu cá lhe agradeço Pela visita recebida Mas estou sempre me cuidando Na empreita dessa lida Pois o que mais gosto Dotô É de zelar da minha vida Agora me dê licença Pois preciso me ausentar Tenho coisas pra fazer Que eu não posso adiar Mas se eu sentir alguma coisa Eu irei lhe procurar Aqui termina a visita Na casa de SEU JUÃO A equipe foi embora Agradecendo a atenção João depois disse a si mesmo NO MEU NÃO METEM O DEDO NÃO Toda essa comicidade Foi somente pra ilustrar O início da narrativa Que irei apresentar Então a nossa historia Vamos aqui começar. A equipe se dirigiu Pra casa de Bastião Um matuto desletrado Que lhes deu toda atenção Mostrando sua gentileza Desde a entrada do portão Nobre Senhor Bastião Mais cedo vir eu não pude Quero aqui lhe perguntar Se tá tomando atitude E cuidando direitinho Pra ter sempre sua saúde? Doutor estou me cuidando Com certa dificuldade Ando pouco enxergo menos Faço as coisas com vontade Mas deixe eu começar a prosa Sem rodeio e sem maldade: Fico cá imaginando Flutuando a mente em nada Me perguntando seu moço No correr dessa estrada Qual será a sensação De receber uma dedada? Nos tempos do meu avô Do bisavô e de papai Não se via essas coisas E nada disso me atrai Por aqui não entra nada E com certeza só sai Vem agora umas campanhas Se vem do norte, ou do sul Ou trazida da Alemanha Da Rússia ou de Istambul Pra enganar minha ciência Chamam de NOVEMBRO AZUL Homem que é homem não aceita Essa tal situação Receber uma dedada Isso é invenção do cão O Mundo tá esculhambado No meu, não entra dedo não. Querido Sebastião As coisas estão mudando Os Homens querem viver E estão melhor se cuidando E se os dias de suas vidas Estão de fato aumentando Respeito o seu pensamento Mas quero aqui relatar O Câncer de próstata mata Por isso temos que cuidar E fazer essa campanha Pro mundo todo alertar Não fere a masculinidade Mesmo sendo desagradável Pois o Homem é machista Isso pra ele é insuportável Mas cuidando no tempo certo Lhe fará um ser saudável Por isso viemos aqui Com carinho lhe alertar Se cuide a todo instante E se quiser engajar Essa tão bela campanha Venha junto pra somar Caros amigos acreditem Devemos nos precaver Na narrativa acima Muitos não querem entender Que o cuidado é necessário Disso não temos que morrer Lá vou contar uma história Que não é nenhum segredo Usar palavras diretas Pra não perder o enredo Homem que é homem se cuida Supera o trauma do dedo O toque que o médico faz É pra fazer a prevenção A próstata pode crescer Em inevitável evolução Se cuidar é necessário Tome a sua decisão Novembro azul é só um símbolo De uma perfeita campanha Assim como é o AMARELO E o ROSA com força tamanha As cores não salvam ninguém Mas, mais saúde a gente ganha. A macheza não ajudará Se é isso que você pensa O toque retal evitará A propagação da doença Se cuide e queira o seu bem Por isso fará diferença. O câncer é doença terrível A sua missão é matar Destrói sonhos e vida Sofrimento vem pra causar Se proteja, a vida lhe ama Não desista nunca de lutar. Não é um exame imoral Nem causa constrangimento Pois ele se faz necessário Para evitar um tormento O fato é sério é real Evita um pior acontecimento. Um dia iremos morrer Mas se puder se cuidar Viverás um pouquinho a mais Para essa vida gozar O CANCER DE PRÓSTATA É UM MAL Mas você pode evitar. Peste muita atenção À campanha do mês de novembro Traz a cor azul para o homem Amarelo foi pro mês de setembro O rosa pro Mês de outubro Dessas cores bem me lembro Então vamos prevenir Alertar a nossa gente Essa campanha é forte Seja você inteligente É QUESTÃO DE ATITUDE Pra viver alegremente. 75 99838 5777 Literatura de cordel - Poema de Carlos Silva ![]() ![]() Roberto Carlos - Esse Cara Sou Eu (Ouça) Frase Cara, se toque, e Viva Feliz fazendo a quem ama também FELIZ! *** *** *** Imagens-Google Juli Lima
Enviado por Juli Lima em 03/11/2020
Alterado em 03/11/2020 Comentários
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