Dou “LIBERDADE” ao silêncio... [Introspecção] Observo-me... De um canto de mim... Gaiola enferrujada... Aberta pelo tempo... [Delírios voejantes] Os olhos que vejo [preenchidos] Refletem vazios... [sufocam] Imagens distorcidas De partes sequeladas Teimam em se fazer Tatuagem salientes Ao toque da angústia... Negam presenças. Já não sou eu a pele que toco ao me tocar... Sinto-me fragmentos... [Atraídos e repelidos, gravitando em torno de pensamentos e desejos] Sedosos e ásperos... Sinto alegria na alegria... Ouço a poesia Que muitas vezes É a garganta de minhas Ansietudes e enigmas... Ah! Estou parte de um desconhecido eu. Que mesmo diante De meus olhos não vejo... Que quando toco já me perdi e deixei de ser... Talvez seja EU a "louca-eu". LEIA... Juli Lima
Enviado por Juli Lima em 25/01/2012
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