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NEU* - O eclodir da Espiritualidade


É possível provar que a REENCARNAÇÃO existe mesmo?

Em ciência usa-se a expressão, até certo ponto estranha " os resultados sugerem que ", porque o fornecimento de uma prova científica, de uma hipótese, esbarra num número apreciável de outras, que também poderiam explicar o fato investigado. É necessário depurar variáveis para chegar-se à hipótese mais provável, àquela capaz de melhor explicar o fenômeno. hoje em dia a hipótese da reencarnação em seu conjunto é tão vigorosa que se poderia considerar como uma perversidade continuar pensando em objeções.

Examinemos um caso da literatura científica. o Dr Ian Stevenson, psiquiatra e chefe do departamento de psiquiatria e neurologia da Universidade da Virgínia, USA, apresenta num livro INTITULADO XENOGLOSSY O CASO LYDIA JOHNSON. Este é um relato de xenoglossia responsiva, aquela que ocorre quando a pessoa é capaz de responder numa língua que não lhe foi previamente ensinada, revelando desta maneira uma capacidade de compreender a língua falada.

LYDIA, sob hipnose e regressão de memória, começou a falar e os presentes não conseguiam entender. lingüistas suecos foram chamados para traduzir as declarações de " JENSEN JACOBY", ele falou em sueco medieval, ngua totalmente estranha para LYDIA. Perguntas foram feitas em sueco e respostas foram dadas em sueco do século XVI. "Sou fazendeiro","moro na casa", que ficava"em HANSEN".Na personalidade de JENSEN, LYDIA identificou um modelo de navio sueco do século XVII, um recipiente de madeira usado naquela época para medir a quantidade de grãos, um arco e flecha, e sementes de papoula. Não sabia, entretanto, usar instrumentos modernos como alicates.

Além da reencarnação as hipóteses para explicar o fenômeno foram: clarividência aliada a personificação subconsciente; xenoglossia clarividente e habilidades clarividentes; e memória genética. Após exaustiva discussão essas hipóteses foram afastadas e somente sobrou a REENCARNAÇÃO. Depois de examinar realmente o caso, é bem possível que o leitor imparcial venha a considerar a acusação de fraude como um curioso retrocesso à atitude dogmática que havia por trás da recusa dos cardeais da igreja romana em olhar pelo telescópio de galileu. Examinando o caso o pesquisador ROBERT ALMEDER, PHD E PROFESSOR ADJUNTO DE FILOSOFIA DA UNIVERSIDADE DA GEORGIA, assevera que no estado atual das coisas há uma boa razão para se supor que a hipótese da reencarnação é a melhor explicação para diversos casos documentados por IAN STEVENSON.

Cabe aos céticos propor uma explicação melhor, ou igualmente plausível.
Pelo menos uma vantagem possui a vertente materialista da ciência, ela ajuda seus adeptos a ficarem tranqüilos, assegurando-os de que não existe nada no escuro que os possa assustar.

O que estará por trás dos que, incumbidos de lembrar aos homens que são uma alma imortal, colocam toda a sua energia no sentido de contestar as evidências sugestivas da imortalidade da alma?


Recorte feito das
  Principais perguntas formuladas ao
NÚCLEO ESPÍRITA UNIVERSITÁRIO-FUNDÃO.
É POSSÍVEL PROVAR QUE A REENCARNAÇÃO EXISTE MESMO? 
 
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/neurj/esclarecendo-duvidas.html





REENCARNAÇÃO E EVOLUÇÃO ANÍMICA

"Tomando-se a humanidade no grau mais ínfimo da escala espiritual, perguntar-se-á se é aí o ponto inicial da alma humana.

"Na opinião de alguns filósofos espiritualistas, o princípio inteligente, distinto do princípio material, individualiza-se e elabora-se, passando pelos diversos graus da animalidade. É aí que a alma se ensaia para a vida e desenvolve, pelo exercício, as suas primeiras faculdades. Esse seria para ela, por assim dizer, o período de incubação. Chegada ao grau de desenvolvimento que esse estado comporta, ela recebe as faculdades especiais que constituem a alma humana. Haveria assim filiação espiritual do animal para o homem, como há filiação corporal.

"Este sistema, fundado na grande lei de unidade que preside à criação, corresponde, forçoso é convir, à justiça e à bondade do Criador; dá uma saída, uma finalidade, um destino aos animais, que deixam então de formar uma categoria de seres deserdados, para terem, no futuro que lhes está reservado, uma compensação para os seus sofrimentos. O que constitui o homem espiritual não é a sua origem: são os atributos especiais de que ele se apresenta dotado ao entrar na humanidade, atributos que o transformam, tornando-o um ser distinto, como o fruto saboroso é distinto da raiz amarga que lhe deu origem. Por haver passado pela fieira da animalidade, o homem não deixaria de ser homem; já não seria animal, como o fruto não é a raiz, como o sábio não é o feto informe que o pôs no mundo".

"O sentimento da justiça absoluta diz-nos também que o animal, tanto quanto o homem, não deve viver e sofrer para o nada. Uma cadeia ascendente e contínua liga todas as criações; o mineral ao vegetal, o vegetal ao animal, e este ao ente humano...

" A alma elabora-se no seio dos organismos rudimentares. No animal está apenas em estado embrionário; no homem adquire o conhecimento, e não mais pode retrogradar. Porém, em todos os graus ela prepara e conforma o seu invólucro. As formas sucessivas que reveste são a expressão do seu valor próprio. A situação que ocupa na escala dos seres está em relação directa com o seu estado de adiantamento".

"A finalidade da alma é o desenvolvimento de todas as faculdades a ela inerentes. Para consegui-lo, ela é obrigada a encarnar grande número de vezes, na Terra, a fim de acendrar suas faculdades morais e intelectuais, enquanto aprende a senhorear e governar a matéria. É mediante uma evolução ininterrupta, a partir das formas de vida mais rudimentares, até à condição humana, que o princípio pensante conquista, lentamente, a sua individualidade. Chegado a esse estágio, cumpre-lhes fazer eclodir a sua espiritualidade, dominando os instintos remanescentes da sua passagem pelas formas inferiores, a fim de elevar-se, na série das transformações, para destinos sempre mais altos".

"No dia em que a alma, libertando-se das formas animais e chegando ao estado humano, conquistar a sua autonomia, a sua responsabilidade moral, e compreender o dever, nem por isso atinge o seu fim ou termina a sua evolução. Longe de acabar, agora é que começa a sua obra real; novas tarefas a chamam. As lutas do passado nada são ao lado das que o futuro lhe reserva. Os seus renascimentos em corpos carnais se sucederão...".



REENCARNAÇÃO E EVOLUÇÃO DO HOMEM

"Quando o espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, liga-o ao germe que o atrai com uma força irresistível, desde o momento da concepção. À medida que o germe se desenvolve, o laço encurta-se. Sob a influência do princípio vital - material do germe -, o perispírito, que possui certas propriedades da matéria, une-se, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder dizer-se que o espírito, por intermédio do seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra. Quando o gérmen chega ao seu pleno desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida exterior".

"À medida que o espírito se purifica, o corpo que o reveste aproxima-se igualmente da natureza espírita. Torna-se-lhe menos densa a matéria, deixa de rastejar penosamente pela superfície do solo, menos grosseiras se lhe fazem as necessidades físicas, não mais sendo preciso que os seres vivos se destruam mutuamente para se nutrirem. O espírito acha-se mais livre, e tem, das coisas longínquas, percepções que desconhecemos. Vê com os olhos do corpo o que só pelo pensamento entrevemos.

"Da purificação do espírito decorre o aperfeiçoamento moral para os seres que eles constituem, quando encarnados. As paixões animais enfraquecem-se e o egoísmo cede lugar ao sentimento de fraternidade. Assim é que, nos mundos superiores ao nosso, se desconhecem as guerras, carecendo de objecto os ódios e as discórdias, porque ninguém pensa em causar dano ao seu semelhante. A intuição que seus habitantes têm do futuro, a segurança que uma consciência isenta de remorsos lhes dá, fazem com que a morte nenhuma apreensão lhes cause. Encaram-na de frente, sem temor, como simples transformação.

"A duração da vida, nos diferentes mundos, parece guardar proporção com o grau de superioridade física e moral de cada um, o que é perfeitamente racional. Quanto menos material o corpo, menos sujeito às vicissitudes que o desorganizam. Quanto mais puro o espírito, menos paixões a miná-lo. É essa ainda uma graça da Providência, que desse modo abrevia os sofrimentos".

Curso Básico de Espiritismo
http://www.espirito.org.br/portal/cursos/cbe-adep/caderno06-reencarnacao.html


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Núcleo Espírita Universitário


Juli Lima
Enviado por Juli Lima em 10/01/2010
Alterado em 03/02/2010


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