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Textos


Neurobiologia da HOMOSSEXUALIDADE

A sexualidade não é uma opção...
Mas, uma característica
Biológica.

Pesquisas na Suécia revelam
Que cérebros de homossexuais
Do sexo masculino não têm assimetria!

Diferenças na anatomia do cérebro são herdadas?

Com a palavra as pesquisas e pesquisadores.



 NEU*

Discutindo a sexualidade




(Estudando Bissexualidade, Homossexualidade, Heterossexualidade em Sete Planos)
A delicadeza da idade infantil os torna brandos, acessíveis aos conselhos da experiência e dos que devam fazê-los progredir. Nessa fase é que se lhes pode reformar os caracteres e reprimir os maus pendores. Livro dos Espíritos, 385.

Um paciente homossexual com fantasias suicidas reviu uma vida pregressa.

Na vida anterior, reencarnado como mulher, fora obrigado a casar-se com um homem que detestava.

O paciente relembrou sua tentativa de suicídio, quando se viu grávida, jogando-se escada abaixo, sem obter resultado.

Na hora do parto, há mais de cento e cinqüenta anos, após grave hemorragia, o parteiro avisou-a de que só poderia salvar a mãe ou a criança.

O marido escolheu salvar a esposa, mas, quando ele saiu do quarto, a parturiente deu ordem ao médico para que ela fosse sacrificada, pois odiava a vida que fora obrigada a assumir, dizendo que detestava viver.

Nada sentia em relação ao nascituro e morreu amaldiçoando a família e a vida, num terrível sofrimento físico e mental.

Após a saída do corpo, viu-se por longo tempo flutuando ao redor do ambiente e tentando em vão contatar as pessoas. Muito tempo depois se afastou do local num total desespero.

O paciente informou ainda, em plena regressão, que fora submetido a um tratamento no além antes de voltar à vida atual, mas mesmo assim a angústia e a ambivalência de que "para nascer era necessário que alguém morresse" continuou, enquanto estava dentro do útero da mãe atual.

Lutou para evitar o seu próprio nascimento, pois previa o sangramento e as rupturas que o parto provoca, fatos esses que lhe lembravam a carnificina à qual fora submetido em seu corpo anterior para que, de seu ventre aberto a frio, o médico salvasse o filho, provocando assim a sua morte.

Esse paciente era homem de alto nível cultural e em cada regressão dava uma grande quantidade de detalhes de época, inclusive arquitetônicos e de vestuários.

Já fora assassinado em outras vidas. Numa delas havia sido um padre ligado a grupos de templários que tinham uma visão muito adiantada para a época em que vivera, e por isso fora assassinado. Noutra fora uma rainha de uma pequena ilha do mar Egeu, numa civilização pré-helênica onde preferiu morrer a trair seu povo, quando a ilha foi invadida por gregos mais incultos.

Com as regressões, sentia alívio bastante intenso de seus complexos problemas de personalidade (solidão, suspeita de doença grave, homossexualismo e auto-aceitação). Com isso, as idéias suicidas se foram atenuando. Suas regressões eram de uma clareza tão impressionante que seu médico, reencarnacionista, duvidava de que tudo não estivesse sendo criado a um nível de vigília. Havia, porém um detalhe interessante: durante uma ou duas horas em hipnose, mantinha uma hiperpnéia ruidosa que não seria suportável em estado "normal".

Quanto um psiquiatra clássico deixaria de aprender quando se defrontasse com essa "hiperpnéia histérica"? Limitar-se-ia a injetar um tranqüilizante benzodiazepínico na veia, esperando que o paciente se acalmasse ou dormisse. Este caso é o de número 13 de Pincherle, L.T.

Em "Reencarnação e Imortalidade", Patrick Drouot, físico pela Universidade de Columbia, nos traz novos depoimentos e nos fala que "é comum encontrar, nas vidas passadas, explicação de certos dons e talentos atuais". No início dos anos oitenta ele já havia feito mais de cinco mil "regressões fetais", constatando que a consciência não começa na infância. Diz-nos que a vida é um continuum. Não começa no momento da concepção para terminar no momento da morte física.

Lembrando o caso acima, narrado pelo psiquiatra da Universidade de São Paulo (USP), Pincherle, L.T., gostaríamos de correlacioná-lo com a discussão da lei do Carma feita por Drouot.

Carma significa "ação" em sânscrito. É ensinada nas religiões budista e hinduísta e foi abundantemente comentada pelos tibetanos e pelas escolas yogues em geral.

A lei do carma pretende que toda ação humana - e, ação, entenda-se também, um pensamento ou um sentimento - traz em si uma carga, seja ela positiva, negativa ou neutra, e que essa carga, liberada com a ação, retorna sempre àquele que a emitiu. A experiência ensinou que a pessoa morre encolerizada e leva "a reserva emocional" consigo para o outro lado. É uma lei de total justiça. Ela não castiga nem recompensa, apenas restitui. É lei inseparável da doutrina da reencarnação e uma não tem sentido sem a outra. Voltamos a um novo corpo, mas trazemos reservas emocionais estocadas. O carma é sutil e age sob forma de programação. Drouot usa-o para poder conciliar a justiça divina com o "lixo e o luxo".

Ao examinarmos o comportamento sexual é fundamental utilizarmos o critério espiritual e a noção de "vidas passadas".

A Medicina usa o critério da normalidade e seus valores. Os critérios estatístico e sócio-cultural nem sempre são suficientes. Dentes cariados, embora prevalentes, não podem ser considerados "normais" para a finalidade. A finalidade é bom fio condutor, a finalidade da existência, da vida, do corpo. O nazismo foi muito bem aceito na Alemanha!

Numa perspectiva física poderemos dizer que, em termos de finalidade, um relógio adequado é o que oferece a hora certa.

Como avaliar seres psicológicos? O homem é bio-psico-socio-espiritual. Como nortear esta análise? Pela Axiologia, isto é, estudo ou teoria de alguma espécie de valor. Teoria crítica dos conceitos de valor.

O que são valores? Aquilo que contribui para a perfeição do homem e para a realização dos seus fins existenciais como pessoa. O homem é um espírito em evolução.

A sexualidade é área fundamental para a evolução espiritual. Mas, quem não possui débito neste campo? Como avaliar as melhores possibilidades de evolução? Que caminho é o mais rápido para o desenvolvimento psicossexual?

Voltamos à perspectiva do valor, pois ao analisarmos seres psicológicos é necessário considerar sua natureza.

Bissexualidade, Homossexualidade, Heterossexualidade.
Qual comportamento parece contribuir melhor para a perfeição humana física e mental? E para a realização da sua finalidade como pessoa? De onde viemos, o que somos e qual a nossa destinação?

Vamos usar os raciocínios:

1. Estatístico - prevalência, freqüência maior ou menor;

Comentário: como discutido acima, nem sempre este critério é adequado, mas não podemos deixar esquecido o argumento de que a homossexualidade é um distúrbio, porque se manifesta muito menos freqüentemente do que a heterossexualidade e ainda porque é considerado por alguns como sinal de desvio.

2. Biológico.

a) Dicotomia complementar ("um feito para o outro") e "tendência" a procriação.

Alguns aceitam como anormal e antinatural tudo que, em última instância, não tenda para a procriação, vista como "meta final" da sexualidade (intencionalidade natural).

b) Freqüência e intensidade de distúrbios eletroencefalográficos.

Alguns pesquisadores se apóiam na constatação de freqÜentes e intensos distúrbios eletroencefalográficos encontrado em homossexuais para inferirem uma imaturidade bioelétrica cerebral e a correlacionarem com o achado de uma imaturidade psicossexual em seus portadores. Advogam uma parada do desenvolvimento com persistência de elementos de estágios anteriores, pré-genitais.

c) Diferenças anatômicas cerebrais.

Alguns pesquisadores descrevem aumento dos núcleos supraquiasmáticos em necrópsias de transexuais masculinos. No entanto estes achados não foram encontrados por outros investigadores.

d) Deficiência ou aumento de hormônios sexuais na fase pré-natal.

Segundo alguns autores, a exposição, pré-natal, à testosterona é necessária, para a masculinização do cérebro e futuro comportamento sexual masculino. Quanto maiores os níveis de androgênios, maior seria a predisposição biológica para bi ou homossexualismo ou transexualismo em mulheres, ocorrendo o inverso no homem com a falta dos androgênios.

e) Variações anatômicas no núcleo hipotalâmico ântero-medial.

Haveria como conseqüência final a transformação da secreção gonadotrófica dos homens homossexuais num padrão semelhante ao das mulheres.

f) Deficiência da 5 alfa-redutase, com subseqüente pseudo-hermafroditismo masculino. É uma anormalidade ligada ao transexualismo

3. Psicológico - a) bipolaridade psicológica. b) imaturidade afetivo-emocional (menor capacidade para elaborar as emoções).

Comentário: a criança, espírito recém-encarnado, é ser imaturo, indiferenciado, com ampla plasticidade psicossexual; não é um "perverso polimorfo" como o qualificou Freud, mas um PERVERTÍVEL polimorfo.

A sexualidade no inicio da vida, é, ainda - psicologicamente falando - mais ou menos indiferenciada e sujeita a desvios, porém não polimorfa.

No alcoolismo o indivíduo perde a liberdade frente ao álcool. Frente ao sexo, a pessoa não resiste a sua sexualidade impulsiva e às vezes compulsiva. Há redução do seu coeficiente de liberdade de opção.

Dizia Lersch: " homem e mulher são os dois pólos de cuja tensão e oposição brota o fenômeno da existência humana."

4. Sócio-familiar - Gênese, família e sociedade. Constelação familiar defeituosa.

Comentário: Há crise de identidade. Há continuidade e severidade de relações patológicas entre pais e filhos. Progenitores complicados, ausentes, subservientes, alcoólatras, machistas, violentos, autocratas, dominadores, desmasculinizantes, masculinizantes, etc, interferem desfavoravelmente, na infância, no desenvolvimento psicossexual. Mulheres transexuais sofreram em 22% abuso sexual dos próprios pais e em 37% dos casos a relação entre os pais era turbulenta, doentia, com separação.

5. Antropológico (Psicanalítico). Relação sexual sem considerar a alteridade global, isto é, a outra como pessoa inteira, distinta do Eu.


Comentário: nesta relação os parceiros são simples objetos e ainda parciais. No Donjuanismo (conquistador masculino insaciável) os diversos parceiros-objeto demonstram a desordem mental. Será a luta evolutiva da substituição do amor captativo, infantil, pelo oblativo ("que se oferece"), altruísta. Emmanuel comenta que, observadas as tendências dos companheiros reencarnados nessa faixa de prova ou de experiência, é forçoso se lhes dê o amparo educativo adequado.

6. Político - pressões políticas, embora alheias à ciência médica e aos conhecimentos psiquiátricos, podem trazer idéias e informações erradas.

Comentário: O tabagismo ou vício de fumar incluído no Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Americana de Psiquiatria é fortemente estimulado na televisão brasileira, com um pequeno e quase invisível lembrete de que " O Ministério da Saúde adverte, fumar é prejudicial à saúde."

7. Espiritual - Evolução. Finalidade da reencarnação e do corpo.

Emmanuel diz que a vida espiritual pura e simples se rege por afinidades eletivas essenciais; no entanto, através de milênios e milênios, o Espírito passa por fileira imensa de reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em condições de masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais ou menos pronunciado, em quase todas as criaturas. Não há, portanto especificação psicológica absoluta. Costa, Gadelha & Meirelhes admitem que o transexualismo é uma anomalia da identidade sexual, dizendo que o indivíduo se identifica como pertencente ao sexo oposto e experimenta grande frustração ao tentar se expressar através do contexto do seu sexo genético. Admitem ainda estes endocrinologistas que nem sempre é fácil distinguir convicções transexuais de ilusões psicóticas. O transexualismo seria uma forma não-específica de psicopatologia, porque mesmo não sendo psicose, apresenta as duas fases características da psicose, ou seja, saída da realidade (do próprio sexo) e criação de uma nova realidade (troca do sexo corporal e do papel sexual). Isto é perfeitamente compreensível á luz da reencarnação.

Comentário: a relação deverá oferecer maiores possibilidades de amadurecer e se abrir para a realidade do outro.

Se a situação for acidente de percurso e não houver esforço para retornar ao equilíbrio, haverá agravantes no futuro.

Se for reencarnação expiatória e não houver esforço de transformação - repetir-se-ão os mesmos erros, com agravantes.

Quem melhor puder expressar-se em todos os planos acima estará em melhores condições na viagem evolutiva.

As crianças, com distúrbios sexuais transitórios perfeitamente superáveis, poderão ser privadas de poderosos estímulos, que lhes permitiriam acesso a outro estilo de vida, mais feliz, e com possibilidades reais de crescimento evolutivo?

Luiz Carlos D. Formiga
http://www.panoramaespirita.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=2229
Capítulo do Livro, do autor, Dores, Valores, Tabus e Preconceitos. CELD Editora.


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Enviado por Juli Lima em 09/12/2009
Alterado em 09/12/2009


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