Flor despedaçada ( José Augusto) Juli
Data: 23/12/2007
Créditos:
Texto: Flor despedaçada
Publicado no Recanto das Letras em 01/08/2007 Autor: José Augusto de Oliveira Voz: Juli Música: Começo meio e fim Arranjo e execução - Antônio Ayrton Agradecimentos - José Augusto e Antônio Ayrton pelos PRESENTES-luz
Flor despedaçada
Pelas campinas fluminense,
Esvoaçando A esmo, Em miríades evoluções, Encontramos Juli. Pequenina flor, Em pétalas despedaçadas, Fragmentada. Ao sabor do vento, Sem destino, Desencontrada. Arcoirizadas suas pétalas, Indecifráveis, Enigmatizadas, Às vezes, Carregadas, Jogadas pelo vento, Recompõem-se, Originalmente Juli. Decompõem-se, Infinitamente Juli. Sem destino, Na busca do eu, Gira, rodopia, Rola, salta, Ri, chora, espanta-se, Ira-se. Mas, pasmada, Sempre Juli, Embora despedaçada, Fragmentada. Juli, Jovem, Única, Liberta. Incompreendida? Sim, Não. Compreendida? Quem sabe, Talvez, Mas... Na busca do Seu eu, Sempre Juli. Dedico este poema a amiga deste segundo, Juli, e talvez, quem sabe, até a eternidade... Eu desejo.
Enviado por Sagüi em 01/08/2007
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