Pensentires em Prosas, Versos e Sonhares.

Voar junto e dar ASAS aos Sonhos, amplia possibilidades, de viver-se intensamente.

Textos



IMORTALIDADE...

Não é apenas
Uma grande
Palavra!

É uma certeza
Que trazemos
N’Alma!

Quando a razão arrancar o véu da ignorância...

Tua voz jubilosa dirá: Agora eu vejo a eternidade!




NEU* - Questões para MEDITAR

Gotas FILOSÓFICAS... Repensando a IMORTALIDADE da ALMA

SÓCRATES acreditava que em vida, tendo se dedicado às coisas do espírito e ignorado as vulgaridades referentes ao corpo havia assim reservado para si um bom lugar no Hades.

Teoria das ideias.Platão parte do pressuposto que existem dois mundos. O primeiro é constituído por ideias eternas, invisíveis e dotadas de uma existência diferente das coisas concretas. O segundo é constituído por cópias das ideias (coisas sensíveis). Com base neste pressuposto afirmou que os sentidos estão permanentemente a enganar-nos. A verdadeira realidade não nos é dada pelos sentidos, mas só pode ser intuída através da razão, e está no mundo das ideias. Esta teoria surge em diálogos como Fédon, como um pressuposto aceite pelos vários interlocutores.

Teoria da Reminiscência. Esta teoria pressupõe a existência de um saber inato que pode ser recordado.

CONTEXTUALIZANDO...

Alma – Do latim anima, semelhante à palavra grega anemos (vento) significa ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. Para o Espiritismo, a alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo o seu envoltório.

Imortalidade - Sob a forma negativa (prefixo negativo – i), o termo exprime a noção essencialmente positiva, de vida-sem-fim, daquilo que não é submetido à morte. Excetuando-se o seu uso metafórico, a imortalidade é antes de tudo uma hipótese metafísica – de origem religiosa –, que concerne à alma, sustentada pelo conjunto da filosofia espiritualista desde a antiguidade.

Um pouco de HISTÓRIA...

Não se sabe exatamente quando entrou no espírito do homem a idéia de sobrevivência depois da morte. No período paleolítico (2.500.000 a.C a 12.000 a.C.) não há prova de sua existência. Somente a partir do período neolítico (12.000 a.C. a 4.000 a.C.) é que se encontram vestígios, principalmente pelos ornamentos, armas e alimentos deixados perto dos mortos.

No antigo Egito, a convicção da existência de uma vida futura era categórica, principalmente para os que eram embalsamados. Na índia, desenvolveu-se a doutrina da metempsicose, a possibilidade da alma voltar num corpo de animal. O Budismo ofereceu socorro com sua esperança no Nirvana. Na Pérsia, o mazdeísmo proclamou, desde 3.º século a.C., a doutrina da ressurreição. A concepção da ressurreição apresenta-se pela primeira vez, na literatura judaica, no livro de Daniel, escrito cerca de 165 a.C.
Os argumentos de Sócrates e de Platão, tão difundidos no âmbito da filosofia, não foram os primeiros; apenas mostraram a tendência crítica de dar base racional a uma idéia admitida por muitos.

Grande parte do êxito do cristianismo foi sem dúvida a crença na vida futura, que oferecia salvação a todos os homens, independentemente de cor, sexo ou posição social.

Na época do Renascimento e do desenvolvimento das ciências naturais, começaram a exprimir-se dúvida quanto à idéia da imortalidade da alma.
Hoje convivemos com essas duas crenças: de um lado o materialismo que nega a existência da alma após a morte e do outro o espiritualismo que a corrobora. (Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira)
 
Allan Kardec analisa o termo, ALMA, sob três aspectos:

1. ALMA PARA OS MATERIALISTAS
"Segundo uns, a alma é o princípio da vida orgânica material; não tem existência própria e se extingue com a vida: é o puro materialismo. Neste sentido, e por comparação, dizem de um instrumento quebrado, que não produz mais som, que ele não tem alma. De acordo com esta opinião, a alma seria um efeito e não uma causa". (Kardec, 1995, p. 16)

2. A ALMA PARA OS PANTEÍSTAS
"Outros pensam que a alma é o princípio da inteligência, agente universal de que cada ser absorve uma porção. Segundo estes, não haveria em todo o Universo senão uma única alma, distribuindo fagulhas para os diversos seres inteligentes durante a vida; após a morte, cada fagulha volta à fonte comum, confundindo-se no todo, como os córregos e os rios retornam ao mar de onde saíram". (Kardec, 1995, p. 16)

3. A ALMA PARA OS ESPIRITUALISTAS
"Segundo outros, enfim, a alma é um ser moral, distinto, independente da matéria e que conserva a sua individualidade após a morte. Esta concepção é incontestavelmente a mais comum, porque sob um nome ou outro a idéia desse ser que sobrevive ao corpo se encontra em estado de crença instintiva, e independente de qualquer ensinamento, entre todos os povos, qualquer que seja os eu grau de civilização. Essa doutrina, para qual a alma é causa e não efeito, é dos espiritualistas". (Kardec, 1995, p. 16)

Haveria necessidade de três palavras diferentes para expressar cada uma das idéias.
Assim, Allan Kardec acha que o mais lógico é tomá-la na sua significação mais vulgar, e por isso chamamos alma ao ser imaterial e individual que existe em nós e sobrevive ao corpo.
 
RESPONDA agora, qual é a sua ALMA?

Fonte:A Alma e a Imortalidade - Sérgio Biagi Gregório – http://www.ceismael.com.br/artigo/alma-e-imortalidade.htm
 



Ouça
– Bela Mensagem – Victor Hugo

“O túmulo não é um beco sem saída”
http://www.youtube.com/watch?v=dMjsZWFKJmo (Clique!)
 


Questões para MEDITAR
Na defesa de uma tese, a pergunta é o mais importante
 dr. Luiz Carlos Formiga
Antes de entrar no âmago da questão gostaria de deixar algumas premissas:
1. A experimentação é o método ideal de aquisição de conhecimentos positivos. Obs: Considera-se a experimentação uma observação provocada em condições controladas sob vários conjuntos de fatores.

2. Em ciência o fenômeno deve repetir-se tantas vezes quantas forem necessárias para a verificação do fato. Essa regra geral, no entanto, não é observada nas ciências sociais, nem muito menos podemos reproduzir à vontade os fenômenos astronômicos e meteorológicos.

3. Em ciência usa-se a expressão, até certo ponto estranha, "os resultados sugerem que". Porque o fornecimento de uma prova científica, de uma hipótese, esbarra num número apreciável de outras hipóteses, que também poderiam explicar o fato investigado. É necessário depurar variáveis para chegar-se à hipótese mais provável, aquela capaz de melhor explicar o fenômeno.

4. A ciência é feita com o uso autoconsciente de nossas faculdades mentais, mas o homem não possui uma medida absoluta da verdade, daí a sua relatividade. Assim a ciência é um conjunto de declarações ou afirmações que são assumidas como verdades sobre a realidade.

Os Postulados de Koch (observação ao microscópio, isolamento microbiano em cultura pura, reprodução da doença em modelo animal e reisolamento do mesmo microorganismo, a partir do animal doente) permitiram-lhe confiar nos seus resultados, uma vez que sua conclusão (etiologia bacteriana da tuberculose) era altamente provável e sua negação era altamente improvável. Estava demonstrada a micobacteriose.

Vamos repetir?
Uma prova em termos científicos, significa portanto, o processo global através do qual nós concluímos que uma declaração é mais aceitável do que sua negação.

Quais as hipóteses do caso Shanti Devi (uma investigação sobre reencarnação na Índia)? (*)
1. artifícios hipnóticos, telepáticos ou sugestão;

2. anormalidade mental;

3. hipersensibilidade;

4. fraude, trapaça infantil;

5. chantagem ou

6. reencarnação.

Qual a hipótese mais provável?
Sabemos que para a vida científica é necessária a presença de aptidão para a pesquisa. Por isso nos programas de pós-graduação (mestrado e doutorado) temos que ser rigorosos na seleção, uma vez que o objetivo é a qualidade, o preparo de investigadores independentes em condições de utilizar a metodologia científica. A falta de orientadores de teses é, ainda hoje, um problema difícil no Brasil.

Observamos que após a realização dos cursos (créditos), na hora de preparar a tese, muitos alunos ainda não perceberam que a pergunta é o mais importante.

Em Doutrina Espírita não podia ser diferente. Por que será que Kardec colocou aquela em primeiro lugar?
Outras questões foram feitas pela banca examinadora, de críticos, incrédulos ou sacerdotes. Mesmo assim houve critério na escolha da ordem das respostas.

Veja como as questões se tornam importantes quando tentamos respondê-las honesta e adequadamente. Aí vai a primeira seguida de umas tantas outras.

Dizem que o Espiritismo como ciência apóia-se nos fatos. A opinião dos cientistas opõe-se a essa afirmação. Por que os homens de ciência não se dedicaram à observação do fenômeno? Se tivessem visto alguma coisa de sério, não se teriam descuidado destes fatos. Não era dever dos cientistas a propagação das luzes, principalmente, naquele momento, quando se lhes era apresentada uma grande oportunidade de oferecer ao mundo uma nova ordem de idéias, um novo poder?

O leitor já havia pensado nisso?
Retirando a suposição de charlatanismo (fraude) e admitindo a honestidade do médium, não se poderia supor que seja vítima de alucinação?

Os espíritas dizem: "se todo efeito tem uma causa, todo efeito inteligente tem uma causa inteligente". Mas se há uma força inteligente, esta não será apenas reflexo da inteligência do médium ou dos assistentes?

Vamos a outra! Os incrédulos desejam fatos positivos. Como é que tantas pessoas, apesar da sua boa vontade, nada puderam observar? Certamente os espíritos desejam fazer adeptos. Porque não se dedicam a convencer pessoas cuja opinião seria de grande influência? E nestas, o leitor, já havia pensado?

Antes de iniciar estudo mais aprofundado, certas pessoas desejariam ter a certeza de não estarem perdendo tempo. Contra fatos não existem argumentos, por isso pedem um fato concludente, que não se importariam de constatar "a peso de ouro". Você pode ser o meu intermediário na obtenção deste fato? Você alguma vez já negou antes de examinar?

Kardec fala de espíritos bons e maus, sérios e levianos, e eu confesso que não entendo essa diferenciação. Não é mais lógico que, ao abandonar seus corpos, estes espíritos deveriam perder as imperfeições e adquirir luzes, sobre conhecimentos que lhes estavam ocultos ao se livrarem das preocupações terrenas?

Certas pessoas consideram as idéias espíritas capazes de perturbar as faculdades mentais. Não é mais prudente sustar a sua propagação?

Como você responderia essas questões?

Não entendo como pode o homem aproveitar a experiência adquirida nas vidas anteriores, se não se lembra de nada. Afinal de contas, se não as recorda, cada vez que reencarna é como se fosse a primeira. Isto não equivale a começar sempre?

Reencarnação existe mesmo?

O Espiritismo defende certos conceitos combatidos pela Igreja, como a reencarnação, a presença do homem na Terra antes de Adão, nega a eternidade das penas, a existência do demônio, do purgatório e do fogo do Inferno.

O Espiritismo tem seus dogmas?

O Evangelho diz que o anjo das trevas se transforma em anjo de luz, para seduzir os homens. O Espiritismo é um produto do demônio?

A Igreja não nega as manifestações dos santos. Entretanto, proíbe as comunicações com os espíritos dos mortos porque são contrárias à religião e porque estão formalmente condenadas pelo Evangelho e por Moisés, que nestes casos defendia a pena de morte. Por que os espíritas não obedecem?

Será que são perguntas capciosas?
O Evangelho diz aquelas "coisas acima" mesmo?
Você agüenta mais um pouco? Então vamos lá!

Os espíritos só ensinam princípios que são encontrados no Evangelho. Qual a sua utilidade uma vez que antes dele já podíamos alcançar a salvação e mesmo sem ele podemos ainda consegui-la? Se a religião até o presente foi suficiente, que necessidade há de uma nova doutrina?

Por essa você não esperava! Não é?

Nesta ordem de idéias com auxílio do raciocínio e de assunções auxiliares, deduzimos, explicamos, diversos fenômenos.

Vamos a um exemplo:
A alma (espírito) é criada no momento da concepção?
Se você responder afirmativamente eu posso deduzir:
1. Deus está subordinado às criaturas humanas. Deus depende da disposição de um casal para criar.

2. A alma (espírito) fica a mercê dos pais para nascer, mesmo que sejam inconseqüentes, usem drogas e tornem-se portadores do HIV. É criada no momento exato em que seus pais são menos experientes.

3. Se morrem cedo vão "chegar do outro lado" sem nenhuma experiência e ficamos sem entender o objetivo desta vida.

4. Se morrem tarde e o conhecimento "do outro lado" se iguala, pelo retorno ao todo, a alma adquire cultura inútil. Conhecimentos específicos da Terra de nada valerão do lado de lá, se não vão voltar.

5. As famílias pobres, porque são pobres, tendem a ter filhos numerosos e Deus fica à mercê das famílias mais pobres.

6. A alma dos natimortos voltam sem nenhuma experiência.
Quando dizem que Jesus veio para salvar as almas deduzimos que quem veio antes dele "se deu mal". Quem veio antes de Jesus foi injustiçado pelo Deus Justo?

Questões que costumam atrapalhar espíritas são aquelas que dão trabalho na hora de procurar as referências bibliográficas. As que os articulistas recomendam e que exigem toda uma manhã de domingo, trancado, estudando o artigo.

Realmente o espírita não deve poder ter preguiça mental.

Existem questões que parecem ter a propriedade de nos angustiar. Principalmente aquelas que colocam o Espiritismo perante a ciência. Como:
O que é uma teoria científica?

Uma teoria científica é um somatório de Leis?

Como ficaria hoje o Espiritismo (que é do século passado) analisado à luz de Lakatos (**)?

O Espiritismo pertence ao domínio da Ciência?

A Psicologia cumpre os requisitos mínimos de uma verdadeira Ciência?

Pode-se fazer um curso de Espiritismo experimental?

Espiritismo entrou em descompasso com o processo científico?

Está em concordância com as novas descobertas?

Deve o Espiritismo ajustar-se à Ciência?

Existe algum princípio científico estável que o Espiritismo não tenha assimilado?

Fiquemos por aqui.
Afinal já temos muito o que pensar e perguntar! No domingo, claro!  

                                                      
Referências Bibliográficas
(*) Federação Espírita Brasileira (FEB). 1988. O extraordinário caso de Shanti. Reformador, novembro, p. 344-348. Transcrito de "Reformador", junho de 1958.
Comentário - Com esse título a famosa revista italiana "L'Europeo", em seus números de janeiro/fevereiro de 1958, publicou, ilustrada com inúmeras fotografias coloridas, uma longa reportagem do sueco Sture Lönnerstrand, sobre um caso comprovado de reencarnação ocorrido na Índia.
(**) LAKATOS, I. 1970. "Falsification and the methodology of scientific research programmes". IN Lakatos, I. & Musgrave, A. eds. Criticism and the growth of knowledge. Cambridge University Press, Pp. 91-195.,
Chibene, S.S. 1988. A excelência metodológica do Espiritismo. Reformador, novembro, p. 328-333.
Comentário - O autor analisa a metodologia de Kardec. Relembra que só podemos considerar como crítico sério aquele que tenha examinado e estudado o Espiritismo em profundidade, com a mesma paciência e a perseverança de um observador consciencioso; aquele a quem não se possa opor algum fato que lhe seja desconhecido, nenhum argumento de que já não tenha cogitado e cuja refutação seja apoiada por outros argumentos mais adequados. Este pesquisador deverá poder indicar, para os fatos investigados, causa mais lógica do que a que lhe apresenta o Espiritismo.
Tal crítico, mesmo hoje "ainda está por aparecer."
***
Capítulo do Livro “Dores, Valores, Tabus e Preconceitos”.
E-mail: editora@celd.org.br
site: http://www.celd.org
Sobre o livro veja notícia abaixo encontrada em um jornal técnico.
“Dores, Valores, Tabus e Preconceitos”. É mais um livro da CELD Editora. Rua Abílio dos Santos, 137. RJ. CEP: 21331-290, tel (21) 452-1846, onde o Professor Doutor Luiz Carlos Formiga, discute a existência ou não da vida após a morte, a doutrina das vidas sucessivas, tendo como pano de fundo doenças cármicas estigmatizantes. O docente-pesquisador comenta a posição da Doutrina dos Espíritos diante da Universidade dominada pelas teorias materialistas, tendo como credo que a academia não resistirá à democracia no mundo (e as necessidades de cooperação econômica), que desembocará na manifestação livre das diversas culturas, induzindo a universidade ocidental a ampliar o seu universo cultural.
Havendo uma revalorização da religião, enquanto agente de movimentação social, o autor acredita estar surgindo a necessidade de um ponto de equilíbrio diante dos efeitos ocasionados pelas transformações geopolíticas, ponto que se coloca numa linha de pensamento que valorize a Ciência, a Filosofia e a Religião em seus pontos de interseção, respeitando as diversas manifestações culturais.
O Professor, entendendo que somos todos, sem exceção, pacientes terminais “sem hora marcada”, inicia uma discussão sobre a eutanásia, resgatando idéias para uma declaração dos direitos do paciente terminal.
A aparente injustiça da Justiça Divina com as crianças, que já nascem portadoras do vírus da Aids, fez com que o autor estudasse a questão do “Sexo seguro”, as chamadas “Opções sexuais” e a melhor maneira de se prevenir doenças sexualmente transmissíveis.
Obs: O capítulo do livro intitulado “O Que Espero dos Meus Médicos” foi publicado na íntegra na Revista de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Os direitos autorais foram cedidos gratuitamente.
O Jornal Brasileiro de Enfermagem”, dezembro de 1996

dr. LUIZ CARLOS FORMIGA é professor universitário da UFRJ e UERJ, aposentado.
http://www.jornaldosespiritos.com/2007.3/col49.41.htm

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Juli Lima
Enviado por Juli Lima em 31/01/2010
Alterado em 03/02/2010


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